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Atraso no pagamento de salários de médicos da Santa Casa é tema de reunião na Câmara

Publicado em (29/09/2020 - 09h18)
Segundo provedor da Santa Casa, questão já teria sido solucionada Imprensa/Câmara Segundo provedor da Santa Casa, questão já teria sido solucionada

A Câmara realizou, no final da tarde do dia 18 de setembro, uma reunião que teve a Santa Casa de Pirassununga no centro da discussão.

Além dos vereadores, estiveram presentes, entre outras autoridades, os secretários municipais Edgar Saggioratto (Saúde) e Leonardo Flink Maialle (Finanças), o provedor da Santa Casa, Edinaldo Barbosa Lima, e o diretor do corpo clínico da entidade, Álvaro Jardim.

A reunião foi solicitada através do requerimento nº 389/2020 com o intuito de esclarecer o motivo do atraso no pagamento de salários dos profissionais do corpo clínico. Os médicos teriam ameaçado entrar em greve caso o problema não fosse resolvido.

O provedor da Santa Casa, Edinaldo Barbosa Lima, informou que a questão foi solucionada e ocorreu em razão da dificuldade da entidade em conseguir empréstimo junto às instituições financeiras. 

“Nós corremos atrás de instituições bancárias para pegarmos recursos e não conseguimos, já que os bancos pediram para a Santa Casa um respaldo financeiro para fazer esse investimento”, falou. 

Segundo ele, o financiamento só veio com a ajuda da Unimed. “Tivemos a ideia de recorrer à nossa Unimed, que sempre nos passa um valor mensal. Fizemos um financiamento pela Credimogiana e recebemos em torno de R$ 2 milhões e 500 mil, divididos em 60 parcelas de R$ 58 mil, e a Unimed avaliou esse nosso empréstimo. Assim, todo repasse da Unimed para a Santa Casa vai ser repassado diretamente para essa empresa. E, com esse valor, nós conseguimos fazer o pagamento integral dos três meses que deviamos aos médicos”, explicou. 

Para Saggioratto, secretário municipal da Saúde, o grande problema é que “o cobertor é curto” e o dinheiro que deveria ter vindo para Pirassununga não veio. “E isso vem se arrastando ao longo de anos e anos e chegamos aí a R$ 30 milhões de dívidas da nossa Santa Casa”, afirmou. 

Já o diretor do corpo clínico da entidade, Álvaro Jardim, falou em transparência. “Algumas coisas têm que ser diferentes. A relação do corpo clinico com a administração tem que ser realmente uma relação de transparência. Eu acho que só assim a gente vai encontrar a saída para o nosso hospital. Se todos participarem, se todos ajudarem, nós vamos ter o hospital que merecemos”, disse. 

Covid – Durante a reunião, foi falado também sobre emendas parlamentares e recursos federais e estaduais vindos para Pirassununga para o combate à covid-19. Ao todo, de acordo com a funcionária da pasta da Saúde, Cristiane Krempel Fonseca dos Santos, foram encaminhados à cidade R$ 7.567.637,38 milhões. 63% desse montante, segundo ela, já teria sido utilizado. 

“A verba do covid está em todos os EPIs dos nossos profissionais, na proteção dos nossos pacientes, está nos óculos do Caps, está no avental impermeável do SAM, está no Samu e no PAM que nem seriam de nossa total responsabilidade, está dentro da Santa Casa pagando profissional, pagando material de consumo, então a verba do covid está sendo usada para o que veio integralmente”, disse.

Autoria: Imprensa/Câmara